Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam manter em cada fase de seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e automedicação.

Fazem parte integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função central e o foco principal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. (Declaração de Alma-Ata)

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

INFORMATIVO REDE APS


Relatoria da Reunião da Rede APS no Abrascão 2012‏


No dia 17 de novembro a Rede APS realizou uma reunião com integrantes do comitê coordenador e participantes do 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.  Com o objetivo de construir uma agenda estratégica de trabalho, apresentar um modelo de inovações em doenças crônicas e o processo de avaliação e qualificação do PMAQ o evento possibilitou a integração e participação de todos. Encaminhamos a relatoria e as apresentações disponibilizadas pelos palestrantes.




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Informativo Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde



O Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde realizará diversas Oficinas de Trabalho durante o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva - ABRASCO, de 14 a 18 de novembro de 2012, em Porto Alegre – RS. As Oficinas acontecerão no dia 15 de novembro de 2012, conforme programação abaixo. O 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva será um encontro diversificado e criativo entre a academia e os serviços de saúde. O evento será realizado em ambiente universitário (UFRGS e UFCSPA), propiciando a interação entre os participantes no debate sobre os desafios e as perspectivas da saúde coletiva em nosso país. Também facilitará a convivência com o cotidiano, a cultura e o lazer da capital gaúcha.Sob o tema central “Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a Cidadania”, o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva reunirá docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde, movimentos sociais, lideranças da Saúde Coletiva e todos aqueles interessados no debate, reflexão e enfrentamento dos desafios teóricos e práticos do campo.
 Informações com: Rosangela Maciel (61) 3315-5905 –

OFICINA MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA

Objetivo:
Apresentar os principais resultados do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade, analisando os desdobramentos possíveis, bem como, estratégia para desenvolvimento do próximo ciclo PMAQ (nova etapa de contratualização).
Palestrantes:
Allan Nuno (Coordenador Geral de Acompanhamento e Avaliação DAB/SAS/MS)
Alcindo Ferla (Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Debatedores:
Representantes do CONASS e CONASEMS
Publico Alvo:
Gestores convidados (CONASS e CONASEMS), SBMFC, ABEN, Rede de APS, BID e OPAS.


OFICINA ATENÇÃO BÁSICA QUE TEMOS E A QUEREMOS: CONSTRUINDO UMA IMAGEM-OBJETIVO PARA 2022

Palestrante:
Helvecio Magalhaes (Secretario de Atenção a Saúde/MS)
Luiz Augusto Facchini (Presidente da ABRASCO)
 Debatedores:
Gestores e Pesquisadores Convidados
Objetivo:
Dialogar sobre os principais avanços da Atenção Básica na ultima década, visando delinear diretrizes e processos estruturantes para o formulação e desenvolvimento de Politicas/Projeto/Programa até o 2022 para o fortalecimento, qualificação e ampliação da Atenção Básica no Brasil.
 Publico Alvo:
Rede APS, OPAS, ABRASCO, SBMFC, ABEN, CONASS, CONASEMS, CNS e Gestores e pesquisadores convidados.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ABRASCÃO 2012




A Rede de Pesquisa em APS realizará no dia 17 de novembro, sábado, na Universidade de Ciência da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) uma reunião com integrantes do comitê coordenador e participantes do ABRASCÃO 2012. Confira a programação abaixo, agende-se e participe. Também terá um espaço no stand da Abrasco para cadastrar interessados, tirar dúvidas, ouvir sugestões, etc. Faça-nos uma visita.

9h30- 12h -
Agenda estratégica de trabalho da rede APS
Coordenação: Ligia Giovanella (ENSP) e Rosana Aquino (UFBA)
Debatedora: Ana Luiza Viana (USP)

14h-15h30 - Laboratório de Inovações sobre o Modelo de Condições Crônicas na APS –SMS/Curitiba – desenvolvida pela PUC PR

Palestrante: Antonio Dercy Silveira Filho

16 -17h - Processo de avaliação da Atenção Básica: PMAQ, AMAQ e IDSUS

Coordenadora: Guadalupe Medina (UFBA/Rede APS)
Allan Nuno Alves de Souza (DAB/MS)
Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira (IDSUS) – a confirmar

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

POLÍTICA DE SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO BÁSICA




Política de saúde com foco na atenção básica, como praticada no Brasil (Saúde da Família), tem efeito favorável comprovado em termos de equidade

Autores/ Instituições: James Macinko e Maria Fernanda Lima-Costa (Department of Nutrition, Food Studies & Public Health, New York University; Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz / Faculdade de Medicina da UFMG – Belo Horizonte)

SÍNTESE:

Trata-se de um interessante estudo, de autores com origem binacional, que analisa dados de utilização de serviços de saúde no Brasil na década entre 1998 e 2008, correspondendo a um período de grandes transformações econômicas e sociais no país. Os dados analisados provêm das PNAD de 1998, 2003 e 2008. O conceito de (in)equidade horizontal parte do princípio de que as pessoas com iguais necessidades em atenção à saúde deveriam ter acesso aos serviços de forma correspondente, sendo estimada como a diferença entre a utilização prevista em função das necessidades e a utilização real observada. A análise teve como foco as prováveis visitas a serviços de saúde, médicos, odontológicos, ambulatoriais e hospitalares durante os últimos doze meses, bem como a qualquer serviços de saúde nas duas semanas anteriores, desde que em locais habituais de prestação de serviços. A situação socioeconômica foi avaliada em função dos dados de renda familiar mensal. As necessidades de saúde foram estipuladas em termos de idade, gênero, autoavaliação de saúde e presença de condições crônicas. Outros fatores analisados, não necessariamente ligados a necessidades de saúde, foram: renda, educação, localização dos domicílios, filiação a planos de saúde e cobertura pelo PSF.
Em termos de conclusões do estudo em foco, destacam-se as seguintes: (1) a probabilidade de se ter pelo menos uma visita ao médico no último ano manteve-se de forma equitativa ao longo do período, com uma pequena ascensão favorável ao polo mais rico no último ano analisado; (2) as hospitalizações mostraram-se como tendência favorável aos mais pobres, embora de forma menos acentuada em 2008; (3) no campo da saúde bucal, a tendência foi de redução absoluta da iniquidade no período, embora esta tenha sido, também, uma tendência invertida no último ano; (4) a utilização recente de serviços de saúde (15 dias anteriores) mostrou redução da iniquidade até 2003, embora sem mudanças significativas entre este ano e o último da séria analisada (2008). Além disso, a disponibilidade de serviços habituais em saúde tornou-se menos tendencialmente pró ricos ao longo do tempo, finalizando o período com relativa neutralidade em relação ao fator renda. Os fatores mais associados com a iniquidade em saúde foram: renda, posse de plano de saúde privado e a localização geográfica do domicílio. Ao contrário, a maior equidade esteve associada com a necessidade efetiva em saúde, escolaridade e acesso ao PSF.
Em síntese, segundo os autores, a utilização de serviços de saúde no Brasil parece ter sido tendencialmente mais equitativa nos anos considerados, embora isso possa não ter correspondência direta com os resultados qualitativos possibilitados por tal incremento do acesso. Esse ganho na equidade parece decorrer, efetivamente, do tipo de política de saúde com foco na APS implantado no Brasil ao longo dos últimos anos*.

artigo


Referência: International Journal for Equity in Health 2012 (disponível on line em http://bit.ly/Olep
*Nota produzida por Flávio Goulart para o Portal da Inovação na Gestão www.apsredes.org

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde




Rede entrevista Nulvio Lermen Jr‏


É graduado em medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com especialidade em MFC pela Universidade de Pernambuco (UFPE).Mestre em Políticas e Gestão em Saúde pela Universidade de Bolonha – Itália. Foi coordenador de Gestão da Atenção Básica do Ministério da Saúde entre 2007 e 2011.Atualmente é Coordenador de Saúde da Família do município do Rio de Janeiro e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (gestão 2012-2014).



1) Nos últimos anos, foi relevante o crescimento da atenção primária no Brasil. Em sua opinião, quais foram os maiores avanços?

Um sistema de saúde construído a partir da atenção primária deve ser estruturado por meio dos seus quatro atributos principais: o acesso, a integralidade, a longitudinalidade e a coordenação do cuidado. No Brasil, indubitavelmente, o maior avanço que tivemos foi no acesso aos serviços de saúde. Hoje contamos com mais de 33 mil equipes de Saúde da Família (eSF) levando o cuidado à saúde para mais próximo da população. Se compararmos ao que tínhamos há 15 anos, é um progresso enorme.Quando fixamos em outros atributos, também tivemos melhorias, com destaque ao campo da integralidade, já que trabalhamos com base em equipes multiprofissionais, muitas delas com o apoio dos NASF, o que é um diferencial em relação à APS adotada em muitos países. Quanto à longitudinalidade e à coordenação do cuidado, os avanços foram mais discretos por questões próprias do nosso país e do nosso sistema de saúde. Temos muito a trabalhar para fortalecer essas características e, para isso, devemos focar mais especificamente em ações que visem a melhorar a fixação dos profissionais na APS e a estruturação dos serviços, assim como a sua articulação com a rede.

2) E quais as vantagens de se organizar os serviços de APS com base na Estratégia Saúde da Família?

A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi construída com base em características que internacionalmente estão relacionadas com melhores resultados em saúde, destacando-se: a base em uma equipe multiprofissional, a presença de profissionais generalistas e a proximidade com a comunidade. Agregando-se a isso se adicionaram mais duas características que internamente no nosso país já mostravam resultados: a base territorial e a participação comunitária por meio da presença dos agentes comunitários de saúde (ACS). Sendo assim, é uma proposta bastante completa e que pode ser adaptada para as realidades locais visando a dar resposta às necessidades específicas de cada população.

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